PLANEJAR AS FINANÇAS PESSOAIS: LEGADO DE AMOR E EDUCAÇÃO

PLANEJAR AS FINANÇAS PESSOAIS: LEGADO DE AMOR E EDUCAÇÃO

Quantas vezes definimos a meta de guardar uma parte da renda produtiva do trabalho para realizar poupança e investimentos financeiros, mas, isso não ocorre?

Postergar o famoso “guardar” dinheiro ou o “realizar investimentos financeiros” não é financeiramente e emocionalmente saudável, e os malefícios serão sentidos em algum momento da vida, quando a situação financeira talvez já tenha saído do controle com dividas que tiram o sono, trazem desarmonia familiar e a falta de dias de trabalho tranquilos.

Enquanto não se poupa e multiplica-se o dinheiro através das próprias ações, gerando outras fontes de renda para o futuro ou reservas pessoais para os momentos desafiantes, os quais todos estamos expostos (desemprego, problemas de saúde, morte de parentes), transferimos inconscientemente aos outros e, principalmente, à própria energia de troca representada pelo dinheiro, preocupações que por eles não serão resolvidas.

Segundo dados do Banco Central do Brasil, um em cada três brasileiros possui um empréstimo no valor de, pelo menos, R$ 1.000,00. Isso significa que cerca de 60,9 milhões de pessoas possuem operações de crédito em instituições financeiras do país.

Em contrapartida, pesquisa realizada em diversos países por uma instituição financeira internacional, incluindo o Brasil, revelou que, por aqui, uma minoria se planeja financeiramente, e que a maioria já tem consciência de que, principalmente, ao se aposentar, a vida ficará financeiramente mais desafiante em consequência das atitudes atuais, por conta do direcionamento inadequado dado ao próprio dinheiro.

Apontado como o principal obstáculo, para se organizar financeiramente, estão as contas do dia a dia, reforçando que as atividades relacionadas ao conhecimento das próprias finanças é algo distante das atividades comuns das famílias brasileiras; em consequência, ainda se confunde o sentido de gasto e investimento, como, por exemplo, quando há situações monetárias relacionadas aos itens de educação.

Para melhor compreensão, gasto é o dinheiro que sai da renda produtiva do trabalho e que como consequência não apresenta resultado concreto algum de retorno financeiro; já o investimento é a mesma saída de renda com a consequência do retorno concreto financeiro, como, em nosso exemplo: o investimento em educação que possibilitará maior renda gerada no futuro, com consequente possibilidade de aumento de riqueza e patrimônio.

Realizar o planejamento financeiro pessoal permite controle e autonomia sobre o próprio dinheiro, possibilitando o direcionamento consciente e adequado para realizações que se configurem em mais investimentos e menos gastos, e assim, permitam a realização eficiente ao longo da vida das fases que compreendem um planejamento financeiro pessoal:

– acumulação (reservas financeiras)

– multiplicação (investimentos financeiros)

– preservação (capital disponível para geração de renda recorrente futura)

– sucessão (transferência de capital e patrimônio para herdeiros)

Reúna a família, realize planejamento financeiro pessoal, deixando um legado de amor e educação para aqueles que representam em nossa sociedade a maior riqueza da vida: os filhos.

Rosana Freitas – Educadora e Planejadora Financeira

Fundadora da Razões para Investir, sócia da Artesanal Investimentos e comunicadora titular dos temas sobre planejamento financeiro pessoal e investimentos financeiros no programa de rádio Saúde Financeira | Rádio Mundial AM 660/ FM 97,5

Fé, saúde e prosperidade!

Atenciosamente,

DEUS É FIEL!

Direção